ÁUSTRIA
A tradição olímpica da Áustria vem dos esportes de inverno, onde tem 55 ouros e 201 medalhas. No Jogos Olímpicos de verão, os números são bem inferiores, "apenas" 18 ouros e um total de 86 medalhas. Curiosamente, apesar de não ter mar, já são sete medalhas na vela, três delas de ouro.
Na Olimpíada de Pequim, foram apenas três medalhas, uma de prata e duas de bronze, resultado bem inferior ao de Atenas, quando conquistou dois ouros, uma prata e quatro bronzes.
CANOAGEM
É o esporte mais tradicional do país e em Londres chegam como favoritos em duas provas, o k2-500m feminino e o k-1 da canoagem slalom. Corinna Kuhnle é atual bicampeã mundial nas descidas do slalom enquanto a dupla Yvonne Schuring e Viktoria Schwartz venceu o mundial do ano passado. Serão só quatro atletas na modalidade, mais um na canoagem slalom masculina.
PARA MANTER A TRADIÇÃO NA VELA
As maiores chances de medalha estão com Andreas Geritzer, medalhista em Atenas 2004, que disputa a classe laser como um dos favoritos ao pódios, foi sexto colocado no último mundial.
SUÍÇA
Todos sabem o quanto a Suíça é neutra e isso é provado na Olimpíada, em que o país participou de todas as edições, ""furando"" todos os boicotes. Na história, são 181 medalhas, 45 de ouro. É um país de muita tradição mas que atualmente não conquista tantos resultados importantes, teve o melhor resultado os quatro ouros de Atlanta-96, quando ficou em 18º lugar.
O GÊNIO
Um dos melhores jogadores de tênis da história, Roger Federer, vai atrás de mais uma medalha olímpica. Em Pequim, foi campeão de duplas mas para Londres ainda não anunciou se atuará em pares. Ano passado, chegou a cogitar uma dupla mista com Martina Hingis, suiça aposentada que liderou o ranking mundial por muito tempo nos anos 2000, mas Martina rejeitou a ideia.
Fará um dos maiores duelos da Olimpíada contra Nadal e Djokovic. Ao seu favor, toda a tradição que tem nas gramas de Wimbledon, local em que já foi campeão seis vezes.
TRIATLO E CICLISMO
Se tem bicicleta no meio, os suícos são bons. No triatlo, Seven Rieder e Melanie Annaheim brigam pela medalha. No ciclismo estrada, Fabian Cancellara é muito favorito na prova contra-relógio e, na prova de resistência, o país vai com time completo, cinco atletas. No Mountain Bike, o país lidera o ranking mundial por equipes e vai com três atletas brigando forte pelo pódio.
LUXEMBURGO
São duas medalhas na história da Olimpíada e um jejum que vem desde 1952 sem subir ao pódio. Em Londres, as maiores chances estão no ciclismo, com Andy Schleck. O luxemburguês se sagrou campeão da Volta da França de 2010 no início desse ano, quando ALberto Contador foi punido por uso de doping e perdeu o título.
LIECHTENSTEIN
São nove medalhas olímpicas na história do pequeno país, porém todas são em Jogos de inverno. Nos Jogos de verão, a participação é pequena. Para Londres, não deverão ser mais de seis atletas, com o destaque para a tenista Stephanie Vogt, que conquistou alguns torneio pequenos e conquistou o "Wild Card" da Confederação.
CONTRA O BRASIL
O austríaco Markus Rogan, que já nadou algumas vezes o Trofeu Maria Lenk aqui no Brasil, duas vezes medalhista no nado costas em Atenas 2004, quando chegou a ser proclamado campeão com uma desclassificação do vencedor, o americano Aaron Pierson, que depois os árbitros voltaram atrás, agora é especialista em medley e briga por uma medalha nos 200m, junto com Thiago Pereira e o trio de ferro, Phelps, Lotche e Cseh.
A suíça Swann Oberson ficou em nono no último mundial, vai nadar por fora em busca de uma medalah nos 10km das maratonas aquáticas, prova em que Poliana Okimoto aparece como possível medalhista.
Na série Países em Londres, vou analisar as pretensões dos principais países do quadro de medalhas. Quando necessário, vou juntas alguns países e apresentar regiões do mundo. Objetivo é chegar até o dia 27 de julho tendo falado ao menos UM POUCO de cada um dos países.
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